Uma microcervejaria de Lincolnshire, na Inglaterra, tem chamado atenção da imprensa e repercutido nas redes sociais pela criatividade ao nomear suas cervejas.
A Pale Ale da Mitchell Brewing Co. é chamada de Kim Jon-Ale, uma óbvia associação com o nome do ditador norte-coreano. A porter remete ao presidente russo, Vladimir Putin. Há ainda produções que “homenageiam” o ex-premier britânico Winston Churchill e – a mais famosa – tem nome também sugestivo: Osama Bin Lager.

Outras produções tem nomes que lembram Buzz Lightyear, de Toy Story e a música Smoth Criminal, de Michael Jackson.
O cervejeiro Luke Mitchel ite que a ironia tem rendido bons frutos. O público acha os nomes engraçados, os negócios vão bem e, até agora, “ninguém se ofendeu”, diz.
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça…

A multinacional Diageo acaba de lançar um gin que tenta traduzir um pouco do lifestyle carioca e valorizar um estilo musical brasileiro muito reconhecido no exterior.
O Tanqueray Bossa Nova (foto) tem ingredientes como capim limão, goiaba e apenas 30% de teor alcoólico – bem abaixo dos tradicionais 47% do Tanqueray tradicional.
“Nossa ideia foi levar o gin do consumo noturno para o diurno. A Tanqueray Bossa Nova pode ser bebida desde o almoço, ar pelo momento da piscina, até até chegar no fim de tarde e noite”, explica Guilherme Martins, vice-presidente de marketing da Diageo.
O Bossa Nova foi lançado semana ada em um evento no Copacabana Palace com show de… Bebel Gilberto.

O rótulo do novo produto lembra os inconfundíveis calçadões de Itapema. O gin já está disponível em mercados como o México e em poucos pontos comerciais do Rio de Janeiro.
Como preparar? Com tônica, óbvio. Outra receita, sugerida pela marca, é a seguinte:
Em uma copa com muito gelo junte 60 ml de Tanqueray Bossa Nova, 30 ml de Vermuth branco, 30 ml de espumante seco e 90 ml de água. Misture suavemente, decore com ramos de hortelã e aproveite.
Ácido e alcoólico
Vídeo: Divulgação/Auby & Ramsa
Ainda falando em Diageo, a multinacional foi responsável por uma collab que provocou burburinho no verão norte-americano: um sorbet de Ciroc Limonata, em parceria com a badalada Aubi & Ramsa (que já produziu outros sorvetes com bases de whisky Macallan, Amaretto, Pina Colada, Margarita de Maracujá e Jack Daniel´s com chocolate).
A produção, infelizmente, foi limitada e ficou restrita à Nova York.
O sorvete (e a vodka) tem notas picantes e cítricas – como pode-se deduzir pelo nome.
Apoio e valorização

Diversas entidades realizam campanhas para valorizar os produtos gaúchos, após a tragédia que atingiu o estado vizinho. Uma delas procura promover e incentivar o consumo do vinho gaúcho.
A principal iniciativa é do Consevitis – Instituto de Gestão, Planejamento e Desenvolvimento da Vitivinicultura do Estado do Rio Grande do Sul, que produziu um vídeo promocional, criou o selo “produto gaúcho”, tem mobilizado influenciadores, chefs de renome nacional e movimentado redes sociais com a hashtag #comprevinhogaucho.
Pra finalizar…

Associação Brasileira de Fabricantes de Latas de Alumínio faz uma revelação interessante: a cachaça já é a quarta bebida em lata mais vendida no país, ficando atrás somente da cerveja, refrigerante e energético. Marcas populares como Ypioca, 51 e Pitu (foto), representam a maior fatia deste mercado. Mas há produtos um pouco mais sofisticados, como a Caranguejo Ouro, Matuta amburana, a Preciosa do Vale maturada em carvalho. Além, obviamente, de caipirinha e outros drinks à base do destilado.
“A lata agrega valor ao produto. Ela conquista o público de jovens adultos e se adequa perfeitamente à rotina do brasileiro por ser prática e leve, além de ser totalmente segura e permitida em eventos, estádios e shows musicais”, explica Cátilo Cândido, presidente executivo da Abralatas.
A propósito, o Anuário da Cachaça 2024 mostra que o número de destilarias aumentou em 2023. São aproximadamente 6 mil empresas que produze mais de 800 mil litros por ano. Dez por cento delas ficam em Minas Gerais, o estado que mais produz cachaça no país. A exportação do destilado também aumentou em 2023, e o preço médio do produto vendido ao exterior subiu 9,3%, chegado a US$ 2,35 por litro.