Um baile do Figueirense no Concórdia na noite de quarta-feira (29), pela quinta rodada do Catarinense. A maior goleada do campeonato e os 4 x 1 dizem tudo sobre a superioridade alvinegra no jogo. Lembrou a cena do filme Cantando na Chuva (Singin’in the Rain), de 1952 e sua famosa e bem-humorada cena de Gene Kelly, dançando com seu guarda-chuva todo feliz por ter seu amor correspondido. E não podia ser diferente, afinal havia algo especial no ar.
Embalado pela vitória no clássico, o Figueira foi arrasador com Marlyson, autor do hat-trick que o torcedor do Figueira não via desde Rafael Moura, o He Man, em 2016 diante do Flamengo e Guilhermo Poffo, pela Copa SC, em 2018. O Figueira mostrou desejo insaciável pelo gol e por jogar com garra e determinação em busca do seu objetivo de classificação. É assim que o povo gosta.

Evolução tática
Thiago Carvalho atribuiu à confiança dos atletas para gerar os benefícios na ideia de jogo e queria mais ainda, mais capricho nas finalizações. Enalteceu a evolução do grupo e os números que estão entregando. E agradeceu ao torcedor pela presença, mesmo com a forte chuva e que compareceu para dar o seu apoio. Disse após o jogo que o trabalho está sendo bem feito, mas precisa de evolução e ser melhor na fase ofensiva. Relembrou que este jogo ofensivo é a meta do grupo, com treinamento e repetição.

O líder

O Criciúma conquistou uma bela vitória com outra goleada, desta vez sobre o Jonville, no Estádio Heriberto Hulse por 3 x 0. A equipe de Zé Ricardo ainda está em construção, mas vem jogando um futebol de nível técnico apurado. Fez um gol no primeiro tempo e liquidou no segundo. Chegou aos 10 pontos na liderança e um jogo a menos. Tem o ataque mais positivo da competição com nove gols. Como já disse, é o adversário a ser batido, pois busca o tricampeonato estadual e mostra competência.
Jogo difícil… de ver

Que jogo horroroso foi Chapecoense x Avaí, em Xanxerê, onde a equipe de Gilmar Dal Pozzo manda seus jogos enquanto a Arena Condá a por obras. Fraco tecnicamente nos dois tempo, sem jogadas coletivas, sem inspiração individual. Um futebol pobre, sem brilho e o empate sem gols traduz exatamente o que foi o desempenho das equipes equipes, que vinham de derrota, sendo o Avaí no clássico e a Chape para o Concórdia. Falta muito entendimento coletivo para que as duas equipes evoluam na competição, separadas por dois pontos, com a Chape em terceiro e o Avaí em sexto.
Eu acredito

Enderson Moreira deu coletiva em Xanxerê e disse que acredita na evolução da equipe. Que o Avaí vai melhorar seu futebol coletivo todos nós sabemos e os principais jogadores têm por onde buscar um avanço individual. Até dá para entender as palavras do treinador, que busca recuperar o grupo, dar confiança. Mas o que se vê em campo no momento é uma equipe desajustada, sem estratégia, sem posse de bola e es bem executados. O acabamento das jogadas nunca é da maneira que deveria ser. E isso é corrigido no treinamento. É lá que o técnico tem que fazer o time melhorar.
JEC a 200
O Avaí vai repetir no sábado, às 16h30min, o preço de R$ 200,00 para a torcida visitante. Tanta polêmica criada no clássico, com envolvimento do Procon e TJD e a repetição dos valores, que são espelhados com o setor B da Ressacada. Só que lá o torcedor azurra tem promoção.
Preço do ingresso à parte, o time tem que fazer do confronto contra o ville a sua recuperação. O Avaí não marca um gol desde sua estreia diante do Santa Catarina. Por mais que Enderson busque alternativas, as respostas não têm sido dadas. É mais uma batalha em busca da recuperação.