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Governo cumpre meta fiscal em 2024, mas mercado segue desconfiado

Valter Campanato/Agência Brasil

Apesar das previsões pessimistas e do sensacionalismo do mercado, que fizeram o dólar disparar nos dois últimos meses do ano ado, o governo federal fechou 2024 com um déficit primário de R$ 43 bilhões, equivalente a 0,36% do PIB, dentro da meta fiscal estabelecida. O resultado representa uma queda de 81% no déficit em relação a 2023, quando o rombo foi de R$ 228,5 bilhões, o melhor desempenho desde 2022.

Quando se excluem os créditos extraordinários destinados a desastres no Rio Grande do Sul, Pantanal e Amazônia, o déficit primário cai para R$ 11,03 bilhões (0,09% do PIB), bem abaixo do limite de 0,25% permitido pelo arcabouço fiscal. A melhora foi impulsionada pelo crescimento da arrecadação, que bateu recorde ao atingir R$ 2,65 trilhões, e pelo controle de gastos, com R$ 17,6 bilhões bloqueados ao longo do ano.

Curiosamente, o mesmo mercado que olha com desconfiança para as contas públicas erra 95% de suas previsões desde 2011, segundo levantamento do UOL. Projeções equivocadas sobre inflação, PIB e câmbio se repetem ano após ano e criam narrativas que nem sempre refletem a realidade econômica do país.

Mesmo com a melhora fiscal, o mercado segue cético, citando a alta da dívida pública e a necessidade de superávits mais robustos. Para 2025, o governo prevê um pacote de cortes de R$ 69,8 bilhões, mas a dúvida permanece: o mercado está preocupado com as contas públicas ou já mira as eleições presidenciais do próximo ano?

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