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Jorginho Mello afina a parceria com o MDB num jantar na Casa D´Agronômica

Na noite de terça-feira, 15, o governador Jorginho Mello (PL) recebeu na Casa D´Agronômica parte da executiva estadual do MDB para um jantar de alinhamento da parceria que começou oficialmente em fevereiro deste ano.

Estiveram na reunião os secretários estaduais Carlos Chiodini, Emerson Stein e Jerry Comper; os deputados estaduais Mauro de Nadal, Antídio Lunelli, Dirce Heiderscheidt, Fernando Krelling e Volnei Weber; o prefeito Saulo Buss (São Bonifácio); o prefeito e vice de José Boiteux, Geovani Lunelli e Emerson Dell Agnolo; a prefeita e o vive de Anitápolis, Solange Back e Rangel de Souza; e os vice-prefeitos Laércio Cruz (Vidal Ramos), Bertolino Bachmann (Luiz Alves), Tainara Raitz (São José do Cerrito), Tiago Baltt (Piçarras) e Joel Soares (Ilhota).

O MDB tem hoje no Governo do Estado as secretarias de Infraestrutura e Mobilidade, de Agricultura, Meio Ambiente e Economia Verde e ainda o Fernando Krelling pode indicar o presidente da Fesporte.

É muito mais do que o PP recebeu por estar desde o início do mandato com Jorginho Mello, mas ainda assim metade do MDB está reticente em apoiar o governador na eleição de 2026. E é por isso que o governador do Estado ainda corteja o Massa Bruta para que a base comece a mudar de ideia e se junte ao seu projeto de reeleição.

 

DE OLHO EM MAIS UMA VAGA

 Além de todo o espaço que já ganhou no Governo, o MDB está de olho também na vaga de vice da chapa de Jorginho Mello.

E o maior interessado é o deputado Antídio Lunelli, mas internamente ele terá que convencer seus pares de que ele é a melhor opção, pois Carlos Chiodini também começou a gostar da ideia de um dia ser o vice-governador.

Já Jorginho Mello pretende manter a fórmula que deu certo em 2022 e continua com o pensamento que o seu vice terá que vir do norte de Santa Catarina, mas é bem provável que desta vez não seja Marilisa Boehm.

Então Lunelli e Chiodini tem chances de conseguir o posto, mas terão que mostrar mais força que o prefeito de ville, Adriano Silva, que cada vez mais se mostra favorável em apoiar Jorginho em 2026 e até já cogita deixar a Prefeitura para participar da eleição do ano que vem, seja como vice ou até como candidato ao Senado.

 

QUASE IMBATÍVEL

Nesse momento, o trabalho do governador é isolar a pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), a ponto que ele entenda que o seu projeto não é viável e que aceite ser candidato a senador numa única frente de direita.

Para isso, Jorginho já teria do seu lado as 90 prefeituras do PL, as 70 prefeituras do MDB e as 53 prefeituras do PP. Se conseguir trazer o PSD também, ganharia o apoio de mais 41 prefeitos, transformando a sua reeleição praticamente certa já no primeiro turno e também garantiria a eleição de João Rodrigues e Caroline de Toni nas duas vagas para o Senado.

 

 

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