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VINHO NAS ALTURAS

VINHO NAS ALTURAS
Foto: reprodução

Uma vinícola catarinense deve ser a primeira do Sul do país a fazer eios de balão sobre os parrerais. A aventura é uma parceria da Monte Agudo com a operadora Roteiros da Serra e estreia no sábado, dia 28, em São Joaquim. A ideia é incluir o eio na programação da vinícola, sempre com agendamento prévio. Experiências semelhantes já ocorrem em regiões vinícolas como Toscana e Califórnia (foto) e combinam aventura, belas paisagens com a degustação de bons vinhos.

Por falar em Monte Agudo, a vinícola é uma das mais movimentadas da Serra durante o inverno. A estrutura é menor que a vizinha Villa Francioni, e justamente por isso a visita acaba sendo bem mais acolhedora e intimista. Além de jantares harmonizados, a família Rojas Ferraz promove uma série de experiências como o sunset ou um piquenique em meio aos parrerais. Pães, embutidos, queijos e frutas são harmonizados com espumante e vinhos variados e – se você der sorte – pode receber explicações do seu Leonidas, o fundador da Monte Agudo. O piquenique costuma ocorrer no outono ou primavera – fora da alta temporada – e dura pouco mais de duas horas. O programa é muito bacana e por isso a procura costuma ser grande. É bom agendar com muita antecedência. 😉

Fotos crédito: DOUGLAS CIPRIANI

 

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PICOLÉ ALCOÓLICO

O verão europeu, com um calor atípico, tem movimentado a indústria de bebidas de países como a Inglaterra. A Pimm, que já faz sucesso com bebidas à base de gim, ervas e licores resolveu combinar o tradicional N°1 com frutas, legumes e ervas. O resultado é um picolé alcoólico nos sabores limonada, pepino, morango e hortelã. O refresco tem 4,3% de álcool – o mesmo que uma lata ou long neck de cerveja pilsen. Quem seguiu a mesma linha foi a rede de supermercados Sainsburry, que lançou um sorbet de gim, tônica e limão. Por aqui a impressão é que as empresas preferem não investir nesse tipo de produto, possivelmente por receio, já que picolés e sorvetes são relacionados principalmente com o público infantil. Uma das poucas que fez experiências nessa linha foi a Sorvete Itália, do Rio de Janeiro, que lançou picolés de caipirinha e cachaça com coco. Mas os produtos parecem ter saído de linha. Lembrando que, se provar um picolés desses, é bom voltar para casa de carona, Uber, ou taxi.

APELO GERMÂNICO

Ainda sobre o calor na Europa, as últimas semanas tem sido de correria nas cervejarias da Alemanha. O motivo é a falta de garrafas, informa a Deutsche Welle. O problema afeta principalmente médias cervejarias que trabalham com garrafas diferenciadas, não teriam previsto o calor tão intenso e o aumento na demanda. Empresas como a Moritz Fiege, por exemplo, estão usando as redes sociais para pedir aos consumidores que devolvam as embalagens vazias. O apelo é na linha: “Primeiro a troca, depois as férias”. Lembrando que a legislação alemã dificulta o uso de embalagens de plástico e alumínio e incentiva o uso de vasilhames de vidro – que são reutilizados em média 36 vezes.

CERVEJA BRISADA

O drama das cervejarias alemãs quase não apareceu na mídia porque acabou ofuscado pelo lançamento de uma pequena empresa canadense: a cerveja de maconha. Outras cervejarias já tinham realizado experiências adicionando o óleo concentrado ou empregando cânhamo (um parente da cannabis) na mostura. Mas a Province Brands é a primeira a usar a raiz, caule e as folhas da planta no preparo da cerveja. A concentração de THC é alta. Justamente por isso os cervejeiros optaram por eliminar o álcool da cerveja, para que o efeito da maconha não fosse potencializado.

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SHOT

 

Troca-se sangue por cerveja. A ação inusitada é de uma micro cervejaria e um brewpub de Curitiba que estão servindo de graça um pint (copo de 473 ml) para quem comprovar que doou sangue nos últimos dias. A ação de marketing pretende incentivar a doação de sangue. A intenção é repetir a dose nos próximos meses.

 

Servico de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) assinam nessa sexta-feira (27) convênio para um projeto de valorização dos vinhos brasileiros. A intenção é promover vinícolas de pequeno e médio porte e quase seis mil pessoas que atuam nesse mercado. Um dos pontos do plano prevê o fortalecimento das Indicações Geográficas (IG) e a regularização de agricultores familiares transformando-os em produtores de vinho colonial ou artesanal, enquadrados na Lei do Vinho Colonial.

 

E quem gosta de vinho e vai ao Rio de Janeiro, uma boa dica: Começa no dia 03 de agosto a 6ª. edição do Rio Wine And Food Festival. Produtores de doze países vão apresentar seus vinhos em diversos eventos que ocorrem nas zonas Sul, Oeste e Norte da cidade ao longo de dez dias. Entre as novidades desta edição uma delas chama atenção. É uma degustação durante um eio de ônibus por pontos turístico da cidade. Há também jantares harmonizados, palestras, promoções em supermercados e lojas especializadas, e o Rio Rolha Zero – com a isenção da cobrança da “taxa de rolha” em mais de cem restaurantes da cidade.

 

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